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LÍRIOS DE AMOR

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De que me vale a eternidade, se é eterno o sofrer
Ou o infinito do Universo, se estou presa no “aqui”?
De que me vale o dom dos sonhos, se não os posso deter
Ou a alegria desta Terra que não me faz sorrir?

Sou pó da Terra, degredada, estou presa ao chão
Arrasto um corpo que me pesa por destinos sem fim
Carrego as Eras sobre estradas que não sei onde irão
E durmo as noites sob estrelas que esqueceram de mim

O meu Pensar nada recorda, temo até delirar
Pois meu Querer de tudo lembra, achando imaginar
Exista um Mundo que me aguarda e onde eu ame estar,
Onde não haja mais estradas, só jardins a brilhar

E os dias sejam tão suaves quanto o alvorecer
As almas leves como lírios que se vestem de luz
Onde eu, desperta, dance livre, adorando viver
E voe rumo a cada estrela a quem meu amor conduz

Mas meu Querer se satisfaz e eu desperto na Terra
P’ra retomar a longa estrada que minh’alma amargou
Mas, dessa feita, levo junto a consciência desperta
E a certeza que, ao final, me aguardam lírios de amor

Sim, vale a pena a eternidade, ser p’ra sempre feliz
Nesse infinito Universo, onde eu habitarei!
Pois os meus sonhos me acordam, me animando a seguir
Até recuperar meu Mundo onde eu, enfim, sorrirei

Doce esperança hoje carrego, por já compreender
Que o mal passa e o meu sofrer também terá o seu fim
Que o bem fica e a Vida chega realizando o Querer
E que as estrelas do meu céu ainda se lembram de mim.

 

(Samia Awada)

 

Licença de uso Pixabay, de compartilhamento e uso de imagens. 

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Palavras-chave:

(espiritualidade, auto iluminação)

Criado em Agosto de 2020

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