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Saga das Almas
LUZ NAS SOMBRAS

Vem-me, oh! Coragem, invade o peito
desta pobre alma atormentada
que se finge luz, cedendo ao medo
de ter sua sombra revelada
Rasga est’alma tola e já cansada
dos seus muitos dias mal vividos,
pois querendo o mar, se queda à praia,
cede ao solo e foge do infinito
Vem, penetra em fundo e, ali, remenda
os meus sentimentos mal sentidos,
dando-me a coragem de senti-los
Para que, acalmando a vil tormenta,
deixe eu de ser luz que luz sem brilho
e ilumine a sombra que eu abrigo.
(Samia Awada)


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