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ISOLAMENTO

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Sinto, no Silêncio em que me encontro,
Um luzir de nova alvorada,
Uma paz, um toque de encanto,
Como a vibrar suave canto,
Acalmando as fibras de minh’alma.

Onde a ansiedade esperada?
Onde o desespero desmedido?
Que fizeste tu, minh’pobre alma,
Para te sentir aventurada
Onde outros sentem-se perdidos?

Onde o medo da pretensa morte?
Onde a vontade de não ir?
Onde a oração por outra sorte?
Oh! Minh’pobre alma, como podes
Entrever a morte e sorrir?

Se, nas profundezas do silêncio
Onde o vírus te fez isolar,
Não achaste sonhos ou apego,
Mágoas, vis desejos ou tormento
Que te convidassem a ficar...

...Como poderás, minh’alma triste
Deixar o Silêncio que te encanta,
Retornar à Vida que persiste?
Deixa ao longe o céu que entreviste
Volta à Terra e vive de Esperança!

(escrito em 22/04/2021, durante isolamento, com COVID)

 

(Samia Awada)

 

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