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ISCARIOTES

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Vejo ao longe um andar, um sorrir de amigo
Ternos passos divinos, leve flutuar!
Se aproximam, brilhantes, no escuro abismo
E tão perto me chegam, que caio a chorar

Reconheço esse rosto de serenidade
Esse olhar tão profundo... - És Tu, meu Rabi!
Que me buscas no abismo de minhas verdades
Que me jorras perdão, logo a mim, que o traí

Logo a mim, o mais cego dos cegos da alma
Que, por prata, por nadas, poderes mundanos,
Desisti das verdades que me ofertavas
Te entreguei aos mundanos, chagado em enganos

E agora aqui estás, amoroso, ao meu lado
Rente ao abismo chão, tão mais perto de mim!
Com carinho no olhar, Tu me ouves calado
Até o pranto curar-me e eu poder Te ouvir

E , então, me sussurras na alma em chagas
As eternas lições que eu, ontem, desprezei
Com Teus olhos de Amor, me indicas a jornada,
Onde, agora conTigo, eu recomeçarei

E eu sinto a Paz da esperança nascendo
E o sublime Perdão finalmente acalmando,
Dissolvendo a culpa em que estava morrendo
Aceitando Tuas mãos, finalmente vivendo.

 

(Samia Awada)

 

Licença de uso Pixabay, de compartilhamento e uso de imagens. 

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Palavras-chave:

Jesus, judas iscariotes, poesia espiritualista, poesia, poema espiritualista, saga das almas, samia awada, poesia sobre judas

Criado em Agosto de 2020

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