
Siga-nos nas Redes Sociais

Saga das Almas
HOJE EU SONHEI QUE MORRIA

Hoje eu sonhei que morria
Achando voltar ao Nada,
Mas despertei, admirada,
Na morte, plena de Vida
E nessa Vida na morte
Onde acolheu-me a alegria
O belo encantou-me os dias
O bem consolou-me a sorte
Onde as muitas agonias?
Onde os passos já cansados?
Pode a morte ter curado
As mil dores que eu trazia?
Mas eu rejuvenescia!
Bela, leve e tão viva,
Como eu nunca me sentira
Na outra vida de onde eu vinha
E, aos poucos, percebi
Que nada disso era sonho
Que eu só voltava, de novo,
À Pátria de onde parti
Só retornava p’ra casa,
Aos meus amores de sempre
Mas voltava diferente,
Plena do Amor que eu doara
Pobres homens, que não sabem,
- Ou não querem perceber –
Que é preciso merecer
Viver boa Vida na morte:
Doar-se ao doar o pão
Ouvir com compreensão
Mover-se em compaixão
Ao socorrer o irmão
Sentir o esplendor dos dias
Honrá-los com Gratidão
E a cada dor, cada “não”
Agradecer com alegria
Só assim colhes, na Vida
Que te espera além da carne,
A plena felicidade
Junto a tuas almas queridas
Mas se retornas vazio,
Renasces no chão de Dor
P’ra cultivar o Amor
Que não trouxeste contigo.
(Samia Awada)


Licença de uso Pixabay, de compartilhamento e uso de imagens.
Palavras-chave:
VIDA APÓS A MORTE, VIDA ETERNA, REENCARNAÇÃO, GRATIDÃO, poesia de samia awada, saga das almas, poesia sobre vida após a morte, poesia sobre espiritualidade. auto conhecimento. libertação, poesia hoje eu sonhei que morria
