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HOJE EU SONHEI QUE MORRIA

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Hoje eu sonhei que morria
Achando voltar ao Nada,
Mas despertei, admirada,
Na morte, plena de Vida

E nessa Vida na morte
Onde acolheu-me a alegria
O belo encantou-me os dias
O bem consolou-me a sorte

Onde as muitas agonias?
Onde os passos já cansados?
Pode a morte ter curado
As mil dores que eu trazia?

Mas eu rejuvenescia!
Bela, leve e tão viva,
Como eu nunca me sentira
Na outra vida de onde eu vinha

E, aos poucos, percebi
Que nada disso era sonho
Que eu só voltava, de novo,
À Pátria de onde parti

Só retornava p’ra casa,
Aos meus amores de sempre
Mas voltava diferente,
Plena do Amor que eu doara

Pobres homens, que não sabem,
- Ou não querem perceber –
Que é preciso merecer
Viver boa Vida na morte:

Doar-se ao doar o pão
Ouvir com compreensão
Mover-se em compaixão
Ao socorrer o irmão

Sentir o esplendor dos dias
Honrá-los com Gratidão
E a cada dor, cada “não”
Agradecer com alegria

Só assim colhes, na Vida
Que te espera além da carne,
A plena felicidade
Junto a tuas almas queridas

Mas se retornas vazio,
Renasces no chão de Dor
P’ra cultivar o Amor
Que não trouxeste contigo.

 

(Samia Awada)

 

Licença de uso Pixabay, de compartilhamento e uso de imagens. 

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Palavras-chave:

VIDA APÓS A MORTE, VIDA ETERNA, REENCARNAÇÃO, GRATIDÃO, poesia de samia awada, saga das almas, poesia sobre vida após a morte, poesia sobre espiritualidade. auto conhecimento. libertação, poesia hoje eu sonhei que morria

Criado em Agosto de 2020

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