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Saga das Almas
FRONTEIRAS

Te oferto o meu Mundo
Qual lar p’ra te abrigar
Com respeito profundo
À perda do teu lar
Te oferto a minha cor
E o tom do meu falar
E a história do que sou
Me oferto a te ensinar
Te abro minhas fronteiras
Aceito os filhos teus
E a gratidão que expressas
Em preces ao Teu Deus
Aceito tua cor
E a dor em tuas feições
Teu culto e teu fervor
Às tuas tradições
Te aceito em minhas ruas
Num só sobreviver
Com tua amargura
A cada amanhecer
Aceito tua saudade
Do mundo que perdeste
Do tudo que deixaste
Na guerra onde morreste
Te aceito como estás
Me aceita como sou
Pois só teremos Paz
Sendo irmãos na Dor
(Samia Awada)


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Palavras-chave:
poesia sobre refugiados, guerra, fraternidade
