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FRONTEIRAS

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Te oferto o meu Mundo
Qual lar p’ra te abrigar
Com respeito profundo
À perda do teu lar

Te oferto a minha cor
E o tom do meu falar
E a história do que sou
Me oferto a te ensinar

Te abro minhas fronteiras
Aceito os filhos teus
E a gratidão que expressas
Em preces ao Teu Deus

Aceito tua cor
E a dor em tuas feições
Teu culto e teu fervor
Às tuas tradições

Te aceito em minhas ruas
Num só sobreviver
Com tua amargura
A cada amanhecer

Aceito tua saudade
Do mundo que perdeste
Do tudo que deixaste
Na guerra onde morreste

Te aceito como estás
Me aceita como sou
Pois só teremos Paz
Sendo irmãos na Dor

 

(Samia Awada)

 

Licença de uso Pixabay, de compartilhamento e uso de imagens. 

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Palavras-chave:

poesia sobre refugiados, guerra, fraternidade

Criado em Agosto de 2020

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