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Saga das Almas
EU ME PROPONHO

Eu me proponho a rasgar o meu peito
Quero encontrar minha essência divina
Ponto de luz que, nos passos primeiros,
A dor da minha verdade ilumina
Tímido ponto de luz, me desnudas!
Rasgas sem pena o antigo pensar
Abres aos sonhos verdades tão puras
Que me estimulas a recomeçar
A abraçar o abraço evitado
A perdoar-me do antigo ferir
Na humildade, recolher meus cacos,
E decidir que Futuro seguir
Nesse Futuro, a jornada é sem medos,
Onde meus passos escolhem onde vão
Sem setas, sombras, desvios, conselhos,
Somente as luzes do meu coração
Nesse Futuro, eu acolho os meus ontens,
Danço nos campos do Éter sem fim
Onde outros mundos inundam horizontes
E mil estrelas aguardam por mim
Mas quero a mão do Senhor das Estrelas
Guiando os passos que ‘inda não sei dar
Me orientando a entender minha essência
Me sustentando no meu libertar
E, assim, curar o meu peito ferido,
Fazer-me Paz e, por Ele apoiada,
Notar que nesse caminho escolhido
Outros lagrimam as dores da alma
E, sob o olhar do meu Cristo amado,
Sentir no outro um querido irmão
Sentir-lhe a dor do seu peito rasgado,
Fazer-me estrela de consolação
(Samia Awada)


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Palavras-chave:
poesia auto iluminação