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Saga das Almas
ESTRELA CADENTE

De onde és, nobre estrela cadente
Ninfa formosa que rasga os céus?
Luz que se oculta e desce, imponente,
Em busca às dores no solo cruel
Que estrela és tu, que de ti se esquece
E segue, movida em só compaixão
Em rumo aos vales onde a fome envilece?...
Na alma, a prece; nos braços, o pão!
Vejo-te ao frio ofertando o agasalho
Com o terno abraço que cura os lamentos
Ouço tua voz que, aos desalentados,
Canta a esperança e o esclarecimento
Enxugas as dores daqueles que sofrem
Ouves, acolhes, amparas, consolas
Levas o Cristo às crianças e jovens
Enquanto ao lar, com tuas dores, tu choras
Por que trocaste o teu reino dos anjos
Por nosso mundo de escuridão,
Deixando aos céus teus iguais, para, amando,
Chamar a nós, miseráveis, de irmãos?
De onde vem esse Amor que te invade
E te seduz a abrandar nossa cruz
Talvez tu sejas um belo um milagre
Talvez o milagre se chame Jesus.
(Samia Awada)


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