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Saga das Almas
DEPRESSÃO

Doem as rédeas com que mudei meu rumo
Arde o instante em que não me importei
Os momentos em que enterrei meus sonhos
E em que sonhos de outros sufoquei
Se hoje nada ao redor me faz sentido
E o pavor abafou ardil vulcão
É que Culpa de outrora criou abismo
E ocultou-me em dantesca solidão
Depressão: minha culpa que não passa!
Que não perdoa e seca a minha alma,
Que castiga o brilho do olhar.
Depressão: minha alma que desiste!
Que por não mais sonhar, queda-se triste
Minha dor de não conseguir me amar
(Samia Awada)


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Palavras-chave:
poema poesia depressão
