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DEPRESSÃO

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Doem as rédeas com que mudei meu rumo
Arde o instante em que não me importei
Os momentos em que enterrei meus sonhos
E em que sonhos de outros sufoquei

Se hoje nada ao redor me faz sentido
E o pavor abafou ardil vulcão
É que Culpa de outrora criou abismo
E ocultou-me em dantesca solidão

Depressão: minha culpa que não passa!
Que não perdoa e seca a minha alma,
Que castiga o brilho do olhar.

Depressão: minha alma que desiste!
Que por não mais sonhar, queda-se triste
Minha dor de não conseguir me amar

 

(Samia Awada)

 

Licença de uso Pixabay, de compartilhamento e uso de imagens. 

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Palavras-chave:

poema poesia depressão

Criado em Agosto de 2020

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