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AMOR DE MÃE

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Oh! doce ventre, oh! sagrado aconchego
Onde me guarda o amor de ingênuo coração
Em ti me acalmo, em ti descanso, em ti me esqueço
Dos tristes ontens mal vividos na ilusão

Sinto tua voz acalentar-me, carinhosa
Jorrando amor que me consola a antiga dor
Eu regozijo na esperança que ora brota
De que, em teus braços, recomece o que ficou

Pra ti sou simples vida iniciando agora
Pra ti sou só a filha que o amor gerou
Mal desconfias, mãe, vivi Eras afora
Mas tanto errei que supliquei por teu amor

Trago na alma as cicatrizes de meus erros
Trago no corpo as dores que ontem cultivei
Não sei, oh! mãe, se nascerei corpo perfeito
Ou se meu corpo expressará o quanto errei

Mas é tão forte a alegria que ora sentes
Mas é tão bela a tua prece em gratidão
Que mesmo ainda adormecida no teu ventre
Eu já me curo dos remorsos da ilusão

Reverencio-te, mulher, a angelitude
De acolher-me ao necessário recomeço
Não há melhor remédio que minh’alma cure
Que o teu singelo amor de mãe me recebendo.

 

(Samia Awada)

 

Licença de uso Pixabay, de compartilhamento e uso de imagens. 

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Palavras-chave:

reencarnação, mães

Criado em Agosto de 2020

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